A subida dos preços no segmento de energia está a afetar diversas indústrias, sobretudo a alimentar, que vem denunciar a situação limite que muitas empresas estão a enfrentar.
A Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC), representante de cerca de 100 empresas portuguesas, expõe a “situação incomportável das indústrias da carne face ao aumento do preço da energia elétrica e do gás que se praticam atualmente em Portugal.”
Face a 2021, o aumento nas tarifas de eletricidade e gás natural teve uma variação de quase 500 por centro, entre janeiro e maio de 2022.
“As indústrias da carne portuguesas da carne vivem uma enorme instabilidade, pois dependem totalmente do consumo de gás e de eletricidade, e perante “ajustamento custo produção eletricidade” resultante da aplicação do D.L. 33/2022, começaram a pagar faturas, que chegaram a quadruplicar, face ao que era habitual no mesmo período do ano de 2021”, alerta a associação.
A APIC deixa o alerta ao Governo para que tome medidas “conducentes” face ao atual cenário de crise, que abala o setor. Propõe a redução IVA do gás, de 21% para 5%, e na energia, de 10% para 5%, tal como aconteceu em Espanha.