O azeite português é reconhecido pela sua qualidade e prestígio e muito apreciado por diversos países europeus, Estados Unidos da América ou Brasil. No entanto, o mercado chinês continua a ser um desafio para as empresas portuguesas produtoras de azeite.
O que dizem nos dizem os dados?
As exportações portuguesas de azeite para a China diminuíram, ao contrário da média do setor: -12,1% versus 9,3% em termos médios anuais, entre 2017 e 2021, de acordo com o INE. O principal motivo desta quebra foi o período pandémica, que provocou uma variação anual de um valor total de 241 mil euros para 166 mil euros.
Em 2022, o valor das exportações para a China foi de 196 mil euros, o que representa um aumento de 17,7% em relação a 2021. No mesmo período, o crescimento médio do setor foi de 25,0%.
Como reforçar a presença no mercado chinês?
A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) divulgou um estudo setorial, onde identifica algumas oportunidades para as empresas portuguesas diversificarem a sua oferta em diversas cidades chinesas, nomeadamente aqueles que são maiores consumidoras de óleos.
O azeite extra virgem é o mais procurado pelos consumidores chineses, destaca o documento.
“Observa-se uma tendência crescente de oferta de azeite com embalagens apelativas, como presente alusivo ao Ano Novo lunar e feriado nacional da China”, complementa, ressalvando a importância da presença em feiras com participação de compradores internacionais – a feira SAGALEXPO recebe centenas de importadores deste mercado – e a aposta comercial a médio e longo prazo, com parceiros estratégicos.
Pode ler o estudo completo aqui.