A indústria do Metal é certamente uma das principais indústrias exportadoras portuguesas e assume, cada vez mais, um papel crucial na economia nacional.
Esta é uma indústria extremamente dinâmica e com uma forte ligação à inovação e à tecnologia, que, apesar de continuar a bater todos os anos números recorde, apresenta um enorme potencial de crescimento e evolução.
O setor do Metal é hoje um dos principais motores de geração de riqueza no nosso país e é também das indústrias mais internacionalizadas, capaz de gerar mais valor acrescentado para a nossa economia, com mais de 200 mercados como destino e com um volume de exportações que ultrapassou os 24 mil milhões de euros em 2023.
A internacionalização faz já parte das agendas estratégicas de muitas empresas deste setor, que têm vindo a provar, no terreno, que é possível atrair e conquistar mercados externos.
Com base em estratégias bem definidas, o setor conseguiu tornar-se competitivo à escala global. Investiu em qualificação dos recursos humanos, em inovação e nos fatores de diferenciação. E apostou de forma muito assertiva na internacionalização – perante as adversidades do mercado interno, o setor do Metal teve a ousadia de ir além-fronteiras.
Devido ao elevado reconhecimento internacional e à forte capacidade exportadora, os produtos portugueses desta indústria estão já presentes em diferentes mercados externos, nomeadamente em Espanha, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, estados Unidos da América e Angola.
Atualmente, existem mais de 22 mil empresas do setor, na sua grande maioria microempresas, que empregam mais de 250 mil pessoas, e com uma faturação anual próxima dos 35 mil milhões de euros.
Não obstante o crescimento sustentado que tem continuado sempre a evidenciar, a indústria do Metal tem enfrentado alguns desafios nos últimos anos, relacionados com a conjuntura internacional, assim como também com a Indústria 5.0 e as Fábricas do Futuro, que exigem mais investimento em automatização, robotização e digitalização, ou ainda com a sustentabilidade ambiental, a descarbonização e a economia circular.
Mas tem mostrado estar à altura destes desafios e ser capaz de se superar. Afirmando-se como um setor desenvolvido e robusto, que tem apostado cada vez mais num crescimento sustentado, assente num tecido empresarial mais qualificado, inovador e alinhado com os princípios da sustentabilidade.
Parabéns e obrigado pelo que fazem pela economia portuguesa!