Com a vindima em curso, a Federação Renovação do Douro destaca a preocupação dos viticultores, que temem não conseguir escoar a produção devido à falta de compradores. De acordo com Rui Paredes, presidente da entidade, muitos produtores “têm que fazer a colheita e não sabem a quem vão entregar essas uvas”.
Defende-se a necessidade de medidas como a destilação de excedentes para aguardente a introduzir no vinho do Porto, a promoção do vinho do Douro e a fiscalização rigorosa durante a vindima.
O responsável pela Federação Renovação do Douro descreve a situação como difícil para pequenos e médios produtores, alertando que, sem medidas eficazes, 2025 poderá ser o ano em que muitos viticultores abandonem a produção.
O problema é uma repetição do cenário do ano passado com alguns operadores do setor a alegar quebras nas vendas e stocks cheios, o que impede a compra de uvas ou força a oferta de preços baixos.