Desenhadas nos últimos três meses, as “Rotas do Norte” procuram colmatar uma lacuna regional estrutural e um constrangimento relevante na gestão e promoção turística dos ativos patrimoniais e artísticos regionais existentes.
O objetivo passa por desenvolver diferentes rotas turístico-culturais de Património Cultural, Arte e Arquitetura Contemporâneas, com uma ampla cobertura regional. Um processo que será assegurado através de um modelo de gestão articulado pela CCDR NORTE e a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, de reconhecimento formal do interesse da adesão de um bem patrimonial a uma Rota Regional.
Este protocolo operacionaliza ainda um outro instrumento relevante, na sequência de uma deliberação recente da autoridade de gestão do Programa NORTE 2030: a atribuição do selo “Rotas do Norte”. Esta passará a ser um dos requisitos obrigatórios para candidaturas a cofinanciamento europeu em avisos dedicados a “reforçar o papel da cultura e do turismo sustentável no desenvolvimento económico, na inclusão social e na inovação social”.
Para o presidente da CCDR NORTE, António Cunha, “esta cooperação traduz uma nova fase, mais madura e produtiva, nas relações de colaboração entre as nossas instituições”, avançando ainda que esta iniciativa traduz “uma estratégia de desenvolvimento territorial que tem como objetivo trabalhar diferentes rotas para promover os ativos culturais e naturais, desde o património, a arte, passando pelo melhor da arquitetura contemporânea.”
Para Jorge Sobrado, vice-Presidente para a Cultura da CCDR NORTE, “este projeto é o ‘abre-te Sésamo’ de um quebra-cabeças e impasse que se mantêm há décadas na estruturação e promoção de roteiros de bens culturais, numa região de excelência. Este acordo é inédito e cria uma solução, ágil e económica, para a gestão dessas rotas de património, arte e arquitetura contemporâneas, que são estratégicas para favorecer a circulação de públicos e turistas na região, designadamente em territórios com menor dinâmica turística”.