No decorrer dos últimos três anos, a diáspora investiu em Portugal mais de 153 milhões de euros (ME). O valor atingido resultou da submissão de mais de 130 projetos, focados no desenvolvimento do interior do País.
“Já atribuímos mais de 260 estatutos de investidor da diáspora. Apoiámos mais de 130 projetos, que correspondem a um potencial superior a 153 milhões de euros de investimento em Portugal, sobretudo no interior do país”, disse o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, o II Fórum dos Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e ao Investimento da Diáspora, a decorrer em Viseu.
O vínculo das comunidades portuguesas ao país “é crucial para a expansão da língua, da cultura e também para o desenvolvimento económico e empresarial e a afirmação de Portugal num contexto internacional”, destacou o responsável, sublinhando a importância e força dos empresários.
Existem “cinco milhões de portugueses e lusodescendentes e isto é, definitivamente, uma grande força” e também, numa dimensão “menos tangível, mas tão ou mais importante” são “os laços afetivos” a Portugal.
“Para os portugueses lusodescendentes a viver no estrangeiro investir em Portugal é uma forma de manter e reforçar os laços com o país de origem e, enquanto reforçam os laços também contribuem para o seu crescimento económico”, completou.
O objetivo passa por continuar a apostar na Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora, que atualmente envolve mais de 300 entidades: 248 municípios, 20 comunidades intermunicipais/áreas metropolitanas, seis agências de investimento e 37 associações.