A colheita de milho já começou e com grande expectativa do setor, que prevê bons resultados.
“Temos boas esperanças em que a cultura vá ser produtiva e tem esta vantagem de se poder fazer as colheitas antes de começarem as primeiras chuvas e os primeiros ventos, que é um dos problemas quando o milho é colhido já muito tarde, em outubro, novembro”, explicou à Lusa João Coimbra, produtor e gestor da Quinta da Cholda, na Azinhaga, Santarém.
O contributo verificou-se essencialmente pelo facto de a última primavera ter sido pouco chuvosa, o que permitiu fazer as mobilizações e as sementeiras, iniciando as culturas mais cedo do que é habitual.
Com uma área de milho de regadio no país semelhante à que foi semeada em 2022, da ordem dos 67.000 hectares, segundo o Boletim Mensal Agrícola de Agosto de 2023, do Instituto Nacional de Estatística, a produção deste ano perspetiva-se positiva, adiantou.
O facto de a colheita ir decorrer com os terrenos secos tem igualmente vantagem na preparação da cultura do próximo ano. “Temos bons sinais no princípio da campanha e isso leva-nos a ter esperança que seja um ano bastante bom”, acrescentou.