O que levou o Município de Braga a concorrer ao ECOXXI?
O ECOXXI é hoje diria que em Portugal o único programa que existe e que é reconhecido e tem por trás uma entidade independente que é ABAE, dá a credibilidade suficiente para que os seus prémios sejam valorizados e reconhecidos. O ECOXXI é um programa ao qual nós já tínhamos a ambição de concorrer. Não o fizemos antes porque em matéria daquilo que são os 21 indicadores havia pouco trabalho que sustentasse uma candidatura, que tivesse uma boa classificação. Atualmente, são cerca de 60 municípios participantes. Qualquer um, seja maior ou menor, quer ficar bem classificado. Fizemo-lo pela primeira vez em 2020, depois em 2021 e 2022. No primeiro ano que apresentámos tivemos classificação acima de 80 por cento, nos anos seguintes a mesma coisa. Tivemos boas candidaturas e elas foram reconhecidas.
Braga arrecadou pontuações acima de 90 por cento em diversos indicadores. Como está a ser feita a implementação do programa em termos práticos?
No primeiro indicador que está relacionado com a Promoção para a Educação Ambiental temos vindo a crescer. O programa Eco-Escolas é a prova disso. Atualmente temos 31 escolas a concorrer. Passámos de 20, para 31. Esse trabalho de envolvimento não é fácil. Muitas vezes, é preciso convencer as escolas, há um esforço por parte do Município de forma a dar apoio Às iniciativas das escolas. Recentemente, uma escola fez 400 armadilhas com produtos reciclados para apanhar a vespa asiática, que têm um impacto muito negativo na nossa biodiversidade. Esta escola teve esta iniciativa, que vai agora por em prática. Depois há a repetição e a cópia de boas práticas. Temos sempre a dinâmica de aderir a novos projetos.
Que outros projetos podem ser destacados?
Recentemente, fizemos um comunicado sobre Micro Florestas, pegámos num conceito anterior que já tínhamos lançado com outro nome, que tinha como pressuposto a densificação da plantação de árvores. Fizemos uma readaptação do nome.
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