Quais são as expectativas para o concerto no Coliseu de Lisboa, este sábado?
Vamos acrescentar algumas das canções que fazem parte do reportório mais antigo do grupo para trazer a nossa história. Acho que vai ser um concerto especial e um marco importante. Estamos a caminhar para que esgote.
Como é que o público está a reagir à dinâmica Miguel Gameiro/Pólo Norte?
Está a ser uma experiência diferente. Não é assim muito comum na música em Portugal juntar os fundadores do grupo com alguém que fez parte do grupo, que fez carreira a solo. Fazemos todo esse reportório no mesmo concerto. Acho que nunca aconteceu. A recetividade tem sido ótima.
A seguir, rumam ao Coliseu do Porto. O que motivou a escolha destas duas salas?
Os coliseus são sempre salas especiais para qualquer músico. Todos os músicos gostam de fazer concertos nos Coliseus. Há um ambiente diferente e uma proximidade com as pessoas. São duas salas emblemáticas. Todas as vezes que subimos ao palco dos Coliseus foi marcante. É sempre um palco especial, que nos diz muito.
Voltar ao Norte sabe a quê?
Havia muitos pedidos para que isso acontecesse. De facto, as digressões do grupo sempre passaram muito pela zona Norte, mais do que o Centro ou o Sul, dai termos optado por fazer o Coliseu do Porto.
Que novidades já pode adiantar em relação a 2023?
Vamos anunciar mais datas para este ano. Estou a preparar um novo disco a solo. É a minha sonoridade. Aquilo que tenho feito enquanto autor e canta autor. É um bocadinho aquilo que faço e sei fazer. Não sou dado a fazer grandes mudanças, até porque esta é a minha forma de compor e escrever. É a minha identidade.
Já há data prevista para o lançamento?
Não tenho datas porque às vezes as coisas não são bem como nós pintamos. Sei que será antes do verão, mês e dia ainda não sei.

Os concertos vão manter a dinâmica Miguel Gameiro/Pólo Norte?
Nos espetáculos ao vivo, estarei com o grupo e vamos tocar o reportório e somar os álbuns que eu fizer no futuro. O Confia, lançado em 2022, é um dos temas do álbum.
Que reportório vão tocar nos espetáculos? Os fãs vão ser surpreendidos?
Eu quando saí do grupo para fazer carreira a solo perguntavam-me nos concertos se ia cantar os temas do grupo. Eu às vezes tocava, outras não. Depois quando o grupo decidiu reunir-se para fazer uma nova digressão, perguntavam-nos se íamos tocar algumas das minhas músicas e às vezes fazíamo-lo, outras não. Assim fica tudo em casa.