Rita Glória é responsável pela criação de diversos projetos em design de interiores. A decoradora esteve à conversa com a VEJA Portugal e partilhou alguns conselhos para construir um jardim em casa, inspirando-se numa família com apenas um filho.
No caso de um jardim utilizável para uma família com uma criança primeiro devem ser analisadas as preferências de todos. A seguir, definir o projeto com objetivos:
- Zona principal
Espaço de refeições versátil com duas cadeiras e uma mesa. (Este zona é ideal para descontrair e fazer refeições. É também muito útil para entreter uma criança. A mesa pode servir para a realização de trabalhos escolares ou para brincar com carros. A zona inferior da mesa pode servir como uma casa de bonecas, por exemplo.
A zona de refeições pode incluir também uma zona de barbecue para a preparação de alimentos. Hoje em dia, existem várias opções esteticamente mais agradáveis. Os móveis suplentes podem ser uma alternativa para arrumação e harmonia do espaço envolvente.
- Zona principal
Espaço com sofás com candeeiros e vegetação alta, se o espaço for adaptável para tal. Esta zona é ideal para descontrair e relaxar. Pode também servir para apanhar sol ou ler um livro.
- Pavimentos
Idealmente o pavimento em deck é o meu favorito. Mas esta opção carece de muitas características, que podem não agradar a todos. Hoje em dia, existem diversas opções como as cerâmicas, que imitam deck; os compósitos de madeira.
- Plantas naturais
Antes da pandemia, a vegetação artificial dava para quase tudo. Após esta experiência avassaladora que todos vivemos passamos a privilegiar as plantas naturais, que nos dão uma sensação de maior proximidade com a natureza. Para um jardim em casa, podem ser utilizadas plantas com maior durabilidade e que não carecem de uma rega permanente. Caso haja possibilidade de dedicar mais tempo a esta atividade podem ser pensadas outro tipo de plantas, até visualmente mais bonitas.
- Repensar estratégias!
As pessoas dão preferência às piscinas e em determinados espaços acho que não são uma alternativa tão interessante. Em primeiro lugar, pelo gasto de água e logo depois pela manutenção. Há pessoas que não têm disponibilidade para dedicar à manutenção das piscinas, por isso, há que repensar se esta é de facto uma opção viável.